Cuidado pessoal...
Veraneio Vascaína
Música lançada ao grande público no primeiro LP do Capital Inicial, "Veraneio Vascaína" era originalmente parte do repertório do Aborto Elétrico. A música foi composta por Renato Russo e Flávio Lemos, que mais tarde formariam, respectivamente, as bandas Legião Urbana e Capital Inicial. Da banda primordial o Capital herdou, além de "Veraneio Vascaína", as músicas "Fátima" e "Música Urbana".
Embora possa parecer obscura a olhos desavisados, o tema da letra, uma crítica à polícia, foi percebido de imediato, o que levou o primeiro disco do Capital Inicial a ter sua venda proibida para menores de 18 anos.
"Veraneio vascaína" é uma referência à viatura mais comum à polícia da época, a Chevrolet Veraneio, pintada nas cores branca, preta, cinza e vermelho, por acaso as mesmas do brasão do clube Vasco da Gama, e com seu número de série nas laterais.
Um dos carros mais clássicos das décadas de 70 e 80, a Chevrolet Veraneio mereceu o seguinte comentário na revista Quatro Rodas:
"Apesar do nome que evoca prazer, muita gente tremia ao ver uma delas virando a esquina. Advertência: essas fotos podem provocar frio na espinha, dor no estômago e outros sintomas de ansiedade. É, nem só boas lembranças traz a visão de uma Veraneio. O utilitário da GM ficou estigmatizado pelo período autoritário vivido no Brasil após o golpe de 1964. A Veraneio era o veículo preferido pela polícia e pelos órgãos de repressão. Além dos camburões das polícias Militar e Civil devidamente pintados com as cores das corporações, eram comuns as Veraneio “chapa-fria”, todas modelo básico." (Sérgio Berezovsky)
O trecho "se ela vem com fogo em cima" se refere às luzes de alerta piscantes nas cores vermelho e laranja, ligadas em complemento à sirene.
Tratando os policiais que ocupavam as veraneios como "dois ou três tarados, assassinos armados, uniformizados", não é de se estranhar que a música tenha tido a sua execução pública proibida. A proibição teve, porém, o efeito inverso de transformar a mesma em um dos maiores clássicos da banda, ainda hoje executada em praticamente todos os shows.
Música lançada ao grande público no primeiro LP do Capital Inicial, "Veraneio Vascaína" era originalmente parte do repertório do Aborto Elétrico. A música foi composta por Renato Russo e Flávio Lemos, que mais tarde formariam, respectivamente, as bandas Legião Urbana e Capital Inicial. Da banda primordial o Capital herdou, além de "Veraneio Vascaína", as músicas "Fátima" e "Música Urbana".
Embora possa parecer obscura a olhos desavisados, o tema da letra, uma crítica à polícia, foi percebido de imediato, o que levou o primeiro disco do Capital Inicial a ter sua venda proibida para menores de 18 anos.
"Veraneio vascaína" é uma referência à viatura mais comum à polícia da época, a Chevrolet Veraneio, pintada nas cores branca, preta, cinza e vermelho, por acaso as mesmas do brasão do clube Vasco da Gama, e com seu número de série nas laterais.
Um dos carros mais clássicos das décadas de 70 e 80, a Chevrolet Veraneio mereceu o seguinte comentário na revista Quatro Rodas:
"Apesar do nome que evoca prazer, muita gente tremia ao ver uma delas virando a esquina. Advertência: essas fotos podem provocar frio na espinha, dor no estômago e outros sintomas de ansiedade. É, nem só boas lembranças traz a visão de uma Veraneio. O utilitário da GM ficou estigmatizado pelo período autoritário vivido no Brasil após o golpe de 1964. A Veraneio era o veículo preferido pela polícia e pelos órgãos de repressão. Além dos camburões das polícias Militar e Civil devidamente pintados com as cores das corporações, eram comuns as Veraneio “chapa-fria”, todas modelo básico." (Sérgio Berezovsky)
O trecho "se ela vem com fogo em cima" se refere às luzes de alerta piscantes nas cores vermelho e laranja, ligadas em complemento à sirene.
Tratando os policiais que ocupavam as veraneios como "dois ou três tarados, assassinos armados, uniformizados", não é de se estranhar que a música tenha tido a sua execução pública proibida. A proibição teve, porém, o efeito inverso de transformar a mesma em um dos maiores clássicos da banda, ainda hoje executada em praticamente todos os shows.
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