sexta-feira, outubro 07, 2005

Nem Mar, Nem um Puto

Meu comentário sobre a última faixa do álbum "Hotel Básico" - Fê Lemos:

“Auá, Auá!” Eletricidade, 1991, Capital Inicial, passados alguns anos Fê Lemos retrabalha a música considerada pela crítica o que seria um “tapa buraco”, para preencher o set list daquele disco do Capital.
A idéia de algo diferente na musicalidade de Fê surgira naquela época e “Auá, Auá!” poderia ter sido o primeiro sinal dessa inovação musical de Fê.
Tal música se transformou em “Nem Mar, Nem um Puto”, o seu refrão que era na verdade a letra de “Auá, Auá!” deu espaço para uma letra completa por Fê Lemos, o resultado hoje é muito mais agradável, a música mesclada de “rap” e “tecno”, uma sintonia dançante, os vocais são divididos entre Fê Lemos e Silvana, é muito interessante notar que as criações podem ser recriadas e que para a imaginação e talento não há limite quando a curiosidade e a intenção de se fazer boa música se tornam combustíveis para as novas descobertas.
A faixa que encerra o disco “Hotel Básico” é a mesma que insinuou anos atrás a possível transformação de um músico que hoje concretiza o seu álbum-solo, repleto de experiência, boa música tecnológica e acima de tudo maturidade musical.

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