Atrás dos Olhos (uma pérola mal lapidada)
por: Richard I. Assumpção
Atrás dos Olhos foi o disco que marcou e consolidou o retorno do Capital Inicial ao cenário musical após alguns anos de separação da formação original.
Um disco vigoroso, elétrico e acima de tudo “rock”, com equilíbrio musical demonstrando a verdadeira essência da sonoridade do Capital Inicial.
Uma produção diferenciada de todos os demais álbuns, um momento em que a vontade de se voltar a fazer música era predominante regada a uma satisfação infinita em devolver ao público e ao próprio Capital inicial a certeza de que os anos que eliminaram o Capital da cena musical não passaram de uma fase que não funcionou com a mudança de alguns de seus integrantes.
Este, apesar de ter sido o reinício do novo Capital Inicial, não foi o álbum que colocou novamente o Capital nas paradas das rádios, mas sim muito que modestamente o “tiro certo” num alvo que representava a falta de uma banda essencialmente roqueira e com uma carreira de muita luta e perseverança.
Um álbum que apareceu na mídia e praticamente ressuscitou o anonimato da banda entre o período de 1993 e 1997, mas muito timidamente.
Considerado pela crítica musical talvez o melhor disco da banda em toda sua trajetória alcançando notas “9” entre os mais exigentes, trouxe aos ouvidos dos roqueiros e fãs mais antigos a felicidade de se ver e ouvir novamente o Capital Inicial.
Atrás dos Olhos é uma “pérola mal lapidada”, o disco teve lá sua divulgação, mas não se fez jus ao que realmente merecia.
A extinta gravadora Abril Music conseguiu relançar o Capital Inicial nessa segunda fase da banda pós crise e pós anos 80, pena que não tenha trabalhado melhor o disco, provavelmente até por dificuldades que a própria gravadora enfrentou durante alguns poucos anos de existência, ocasionando a sua extinção em meados de 2002.
Atrás dos Olhos emplacou alguns hit´s como: “O Mundo”, “1999” e a balada “Eu Vou Estar”, ótimo, belas canções, mas por conta do acaso ou das dificuldades do próprio mercado fonográfico algumas “pérolas” desse disco não caíram no gosto popular como: “Estranha e Linda”, “Terceiro Mundo Digital” , “Hotel Gean Genet” e “Amiga Triste”, enfim um álbum inteiro cuja repercussão e popularidade se sintetizou em 1/3 apenas, um pecado.
Na minha opinião o “Atrás dos Olhos” continua sendo o ponto de equilíbrio da discografia do Capital, entre a escassez do rock básico e o excesso do pop, dois pontos fundamentais que convivem quase que harmonicamente na música atual do Capital.
Atrás dos Olhos é um disco pra se ouvir, ouvir, ouvir, ouvir e ouvir e querer sempre mais ouvir.
Atrás dos Olhos uma “pérola mal lapidada” que merecia ser melhor apreciada pela atual gravadora Sony&BMG e pelo próprio Capital Inicial.

Um disco vigoroso, elétrico e acima de tudo “rock”, com equilíbrio musical demonstrando a verdadeira essência da sonoridade do Capital Inicial.
Uma produção diferenciada de todos os demais álbuns, um momento em que a vontade de se voltar a fazer música era predominante regada a uma satisfação infinita em devolver ao público e ao próprio Capital inicial a certeza de que os anos que eliminaram o Capital da cena musical não passaram de uma fase que não funcionou com a mudança de alguns de seus integrantes.
Este, apesar de ter sido o reinício do novo Capital Inicial, não foi o álbum que colocou novamente o Capital nas paradas das rádios, mas sim muito que modestamente o “tiro certo” num alvo que representava a falta de uma banda essencialmente roqueira e com uma carreira de muita luta e perseverança.
Um álbum que apareceu na mídia e praticamente ressuscitou o anonimato da banda entre o período de 1993 e 1997, mas muito timidamente.
Considerado pela crítica musical talvez o melhor disco da banda em toda sua trajetória alcançando notas “9” entre os mais exigentes, trouxe aos ouvidos dos roqueiros e fãs mais antigos a felicidade de se ver e ouvir novamente o Capital Inicial.
Atrás dos Olhos é uma “pérola mal lapidada”, o disco teve lá sua divulgação, mas não se fez jus ao que realmente merecia.
A extinta gravadora Abril Music conseguiu relançar o Capital Inicial nessa segunda fase da banda pós crise e pós anos 80, pena que não tenha trabalhado melhor o disco, provavelmente até por dificuldades que a própria gravadora enfrentou durante alguns poucos anos de existência, ocasionando a sua extinção em meados de 2002.
Atrás dos Olhos emplacou alguns hit´s como: “O Mundo”, “1999” e a balada “Eu Vou Estar”, ótimo, belas canções, mas por conta do acaso ou das dificuldades do próprio mercado fonográfico algumas “pérolas” desse disco não caíram no gosto popular como: “Estranha e Linda”, “Terceiro Mundo Digital” , “Hotel Gean Genet” e “Amiga Triste”, enfim um álbum inteiro cuja repercussão e popularidade se sintetizou em 1/3 apenas, um pecado.
Na minha opinião o “Atrás dos Olhos” continua sendo o ponto de equilíbrio da discografia do Capital, entre a escassez do rock básico e o excesso do pop, dois pontos fundamentais que convivem quase que harmonicamente na música atual do Capital.
Atrás dos Olhos é um disco pra se ouvir, ouvir, ouvir, ouvir e ouvir e querer sempre mais ouvir.
Atrás dos Olhos uma “pérola mal lapidada” que merecia ser melhor apreciada pela atual gravadora Sony&BMG e pelo próprio Capital Inicial.
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