segunda-feira, novembro 21, 2005

VendeTTaFC no Fanático MTV (4)

Flávio exibe duas raridades os singles de "Fátima" e "Mickey Mouse em Moscou", presentes do VendeTTaFC.

VendeTTaFC no Fanático MTV (3)

Dinho exibe os Fanzines

VendeTTaFC no Fanático MTV (2)

Fê apreciando os últimos Fanzines nrs. 3 e 5, parece que gostou!!!

VendeTTaFC no Fanático MTV (1)

Renato Daniel e Dinho

Agradecimento especial ao Renato, pela força! disponibilidade e viabilização do encontro levando o recado do VendeTTaFC até a banda.

Valeu demais amigo!

quinta-feira, novembro 17, 2005

Fanzine # 5 (VendeTTaFC)

Edição Histórica
Este é o Fanzine #5 do VendeTTaFC - resumindo o que há de melhor sobre o novo álbum "MTV Especial Aborto Elétrico", imperdível!

Para receber este ZINE e os nºs. anteriores é necessário se cadastrar no Fã Clube VendeTTa, basta enviar seus dados cadastrais para: vendettafc@yahoo.com.br.

Raridade! Independência (k7)

Apesar de ter conhecido o Capital Inicial ainda no seu primeiro álbum (1986), "Independência" é muito especial, grudou nos meus ouvidos na adolescência e me fez descubrir mais sobre a banda, me lembro que essa fita k7 (original), não saía de um pequeno "radinho" (com tape) num escritório onde trabalhava em meados de 1988, a admiração pela música do Capital é uma história e até hoje quando ouço "Independência", não me esqueço dos momentos de distração e entretenimento que muito tímidamente compunha a trilha sonora da minha rotina diária de trabalho, depois desse disco passei a ouvir muito "Legião Urbana" o disco "DOIS".

Capital em Paulínia (remember)

Na foto: a banda, eu e minha esposa Fabiana

Julho de 2003, frio demais, o Capital aterrisa em Paulínia city pela terceira vez em toda a sua carreira, momento único, muito bacana.

O show foi atração de encerramento da “Gincana de Férias” evento realizado todo ano promovido pela Prefeitura de Paulínia e o Capital foi contemplado pra encerrar a festa naquele ano.

Em 2003 o Capital completava de 20 anos de carreira, editei um FANZINE pra comemorar essa data e publiquei algumas matérias nos jornais locais entregues a banda também no camarim.

Quem levou a melhor foi o Fê, lhe presenteei com um compacto “Descendo Rio Nilo”, certa vez ele disse que havia perdido etc, aí me lembrei disso e fiz a surpresa. Ficou pra lá de contente.

O show tinha caráter beneficente, troca de mantimentos por ingresso, a turnê era do álbum Rosas e Vinho Tinto.

terça-feira, novembro 08, 2005

Minha resenha sobre o CD Capital Inicial-AE

CAPITAL INICIAL - MTV ESPECIAL ABORTO ELÉTRICO
por: Richard I. Assumpção


As músicas do Aborto Elétrico resgatadas no mais recente álbum do Capital Inicial revelam não somente o contexto político-social de uma época, bem como a importância do movimento “punk” que se instalava em Brasília e em diversos lugares do mundo no início dos anos 80.

Letras engajadas e manifestos quase sempre declarados via “três acordes” conhecida como música “punk” fortaleciam a cena musical de Brasília há mais de vinte anos atrás.
O Aborto Elétrico foi a principal banda daquele movimento, apesar de outras bandas terem surgidas no mesmo momento.

A história é curta, porém promissora no seu conteúdo musical, ficou guardada a sete chaves durante alguns longos anos, o Aborto Elétrico nunca gravou suas canções, teve em sua formação principal Renato Russo (voz e guitarra), Flávio Lemos (baixo) e Fê Lemos (bateria), uma vez extinta surgiram as bandas: Legião Urbana por Renato Russo e Capital Inicial pelos irmãos Lemos.

No universo de composições do Aborto Elétrico, algumas músicas foram oficialmente gravadas pela Legião e Capital durante suas carreiras, a semente foi plantada, e o Aborto Elétrico rendeu músicas à essas bandas consagrando-as com clássicos como:”Geração Coca-Cola”, “Tédio com um T (bem grande pra você)”, “Química”, “Conexão Amazônica”,“Que País é Esse”, “Fátima”, “Veraneio Vascaína”, “Ficção Científica” e “Música Urbana”, estas foram apresentadas ao grande público de Capital e Legião.

Passados aproximadamente vinte e três anos, o Capital Inicial sob a necessidade de resgatar o que ficou guardado do Aborto Elétrico vem a concretizar o projeto de gravar um álbum-tributo, retornando ao passado e muito mais que gravar um simples álbum de músicas “punk” documentar a importância de um movimento musical o qual estava inserido o Aborto Elétrico e a afinidade histórica que sempre existiu entre o Capital, Aborto Elétrico e Legião Urbana.

O que se espera desse disco? Reafirmar o sucesso dos grandes clássicos já gravados por Capital e Legião? Reconstruí-los? Não somente e também.

As 18 faixas do álbum consolida de vez a história de uma banda que nunca gravou, mas que produziu e se fortaleceu com o tempo através de seus embriões que também fizeram história, disseminando parte de sua obra em longos anos de estrada na árdua missão de se fazer o bom e velho rock´n roll.

Legião Urbana é unânime, talvez a maior banda do rock brasileiro de todos os tempos, deixou de existir em decorrência da morte de seu maior mentor: Renato Russo (1960-1996), mas sua obra fica e prevalece.

Capital Inicial, sobrevive, sobretudo fiel, sempre apostou e compartilhou o sucesso da Legião Urbana, preservando e respeitando sigilosamente uma obra que inicialmente e por tanto tempo também lhe pertenceu, criada pela imaginação dos irmãos Lemos juntamente com Renato Russo., Capital Inicial, grava, regrava e documenta a maior pérola do rock brasileiro, a musicalidade e a genialidade de um poeta “punk”, registra o desconhecido tornando o conhecido quase inédito, assim são as músicas do Aborto Elétrico, tocadas, interpretadas e vividas pelo Capital Inicial.

1 - Tédio com um T (bem grande pra você) - nos remete à uma forma coerente de agir diante tanta monotonia.
2 - Love Song One - salva-se pela mensagem de amor, única.
3 - Fátima - sem explicação, é a força divina daqueles que acreditam em algo maior.
4 - Helicópteros no Céu - anunciam intervenção, solução pra guerra.
5 - Química – a eterna insatisfação de estudar, protesto contra o chato.
6 - Ficção Científica - talvez a maior obra de Renato Russo, na sua fase Aborto Elétrico, traduz grande conhecimento geral de seu criador, incomparável.
7 - Conexão Amazônica - objetividade a favor da ação.
8 - Submissa - simplesmente um estado de espírito e de atitude.
9 - Que País é Esse - uma obra que não envelhece, quanto mais tempo, mais atual, é o Brasil retratado numa canção dos oprimidos.
10 - Baader Meinhof Blues nº 1 - não quero ser como vocês que não fazem nada mesmo...abaixo os parasitas-políticos.
11 - Anúncio de Refrigerante - o ambiente de uma época, o retrato de uma turma que queria apenas se divertir e fazer música desprovida de qualquer rótulo.
12 - Heroína - deprimente, porém necessária, sentimento forte exposto pela realidade.
13 - Despertar dos Mortos - uma espécie de imperialismo verde e amarelo, é a definição perfeita para a falta de patriotismo do cidadão brasileiro.
14 - Veraneio Vascaína - outra que não envelhece, passadas duas décadas a segurança pública ainda se contradiz com sua verdadeira função: promover a segurança e não oprimir.
15 - Construção Civil - descreve a vida de um operário, aquele que constrói mansões e se quer tem direito à um teto digno pra morar.
16 - Geração Coca-Cola - uma resposta à dominação da política americana, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês! É pra você Bush.
17 - Música Urbana - o cenário urbano, de um centro de concreto, repleto de mistério e poder, o início de tudo, do Aborto Elétrico ao Capital Inicial.
18 - Benzina – forte e polêmica, uma realidade vetada pela censura.

O disco tem propósito único, reproduzir fielmente as músicas criadas ao melhor do estilo “punk”, muita guitarra e bateria veloz, a fúria acompanha o vocal que explode nas letras diretas que estampam honestamente um cenário político, somado aos sonhos de jovens revolucionários que se manifestam, nas suas formas de comportamento e de visão crítica do mundo.

Brasília (1978-1982), Aborto Elétrico.
São Paulo, outubro de 2005, Capital Inicial e o resgate de uma história, construída em 18 faixas, auditivamente memorável.

OUÇA NO VOLUME MÁXIMO!

segunda-feira, novembro 07, 2005

Capital no Faustão (divulga AE)

Seria trágico se não fosse cômico!


Não há nada mais constrangedor para uma banda de história como o Capital se apresentar no programa dominical "Domingão do Faustão".

Pra começar o formato desse programa já está obsoleto, o apresentador com mais de 15 anos de atuação pouco evoluiu no seu trabalho, sua postura diante os convidados é uma comédia, fala pra´s culatras, não tem bom senso nenhum nas suas constantes e inevitáveis interrupções além de desinformado, gafe em cima de gafe, no entanto continua comandando um programa lider de audiência aos domingos, enfim azar dos convidados.

O Capital fez sua parte, tocou ao vivo aos trancos e barrancos e deu seu recado, divulga o novo álbum e isso é muito bom pela "audiência" do programa.

Dinho sempre muito descontraído contou um pouco do projeto AE e sua história, as vezes se fazendo necessário correções de colocações errôneas pelo apresentador, apesar dos atropelos das "dançarinas" do programa encenando uma coreografia rock´n roll (o que acho que não tem nada a ver), a banda mandou ao vivo "Love Song", "Geração Coca-Cola", "Química", "Que País é Este", "Música Urbana" e "Natasha" (na cabeça do Faustão é Natália e foi composta no anos 80...rs), entre mortos e feridos uma ótima divulgação do novo disco que merecia melhor destaque aos invés das abóbrinhas ditas pelo apresentador e da performance das dançarinas que interpretaram literalmente as músicas executadas pelo Capital Inicial.

"Tudo pela divulgação"!!