quinta-feira, setembro 29, 2005

Revista BIZZ em CD-ROM

Em comemoração aos 20 anos da Revista BIZZ, a editora Abril lançou um pacote especial com todas as edições da revista em CD-ROM, imperdível!!! muito material do Capital essa é a grande oportunidade para quem perdeu ou não tem as matérias publicadas na revista durante esse período, vale a pena!!

Caixa histórica com toda a coleção da revista em sete CD-ROMs. São 192 edições na íntegra, de capa a capa, uma seleção de especiais e extras raros e inéditos. Reportagens, entrevistas clássicas e resenhas polêmicas, fichas biográficas, fotos fantásticas, tudo para você ler e imprimir.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Por onde anda Loro Jones??

Entrevista
Do Capital para Goiânia

13/07/2005

Adalto Alves
Da editoria do DMRevista - Diário da Manhã/Goiânia

Colaboração: Adriano Gonçalves

Loro Jones fala sobre sua nova banda, seu novo disco e o selo que vai fundar em Brasília

“Você não tem família, pula de hotel em hotel. A vida não se resume a uma conta bancária.” O momento, para ele, é de recomeço. Loro não quer tocar pelo dinheiro, em nome do sucesso. “Quero brincar. O rock, se fica sério, vira escravidão.”

No dia internacional do rock, Loro Jones deixa para trás os escândalos de Brasília. Ex-guitarrista do Capital Inicial, ele se apresenta, a partir das 22 horas, no Imagine Rock´n Lan, com Língua Solta e Sobrinhos do Capitão.

Loro traz a Banda do Além, formada por Rodrigo (vocal), Luiz (baixo) e seu filho Rafael (bateria). O estilo só pode ser o rock’n’roll. “Não sei fazer outra coisa”, diz. “Vou mostrar músicas novas e algumas do Capital, que também são minhas.”

As músicas novas fazem parte do CD que Loro e a Banda do Além gravaram no estúdio que ele montou no Distrito Federal. “O disco está pronto. Faltam detalhes, como a capa”, assegura. Ainda sem nome, o lançamento virá somente com faixas em português.

Loro é um defensor do rock brasileiro no que diz respeito ao idioma. “Tem bandas que cantam num inglês cósmico, que ninguém entende”, critica. “Eu não gosto de covers. Acho que cada banda tem que mostrar seu trabalho, não o trabalho dos outros. Senão, fica falso.”

A crítica ganha respaldo na edição mais recente do Porão do Rock, que aconteceu no fim de semana em Brasília. Segundo Loro, além de falhas na organização, o festival deixou de alavancar bandas novas. “Fui ver Dr. Sin e Pitty, mas, no geral, ficou tudo na panelinha.”

Rouco, por causa do frio que chegou mais cedo no Planalto Central, ele fala com dificuldade sobre a intenção de transformar o estúdio num selo. “Eu quero trabalhar com a molecada, mas não tenho preconceito com nenhum estilo.” Afirma que as portas estão abertas para grupos de samba e pagode e bandas gospel, entre outras.

“Sempre tem alguma coisa boa em todas as áreas. Sempre se pode aprender alguma coisa boa com músicos de todas as áreas.” Loro prova que não é intransigente. Mas sua proposta é dar especial atenção para os novos talentos do rock e do pop.

Porque, na cabeça dele, as cópias são produzidas em série no rock nacional. “Tem muita bobeira na mídia e muita gente interessante sem espaço”, alerta. Loro acredita que o mercado deveria acolher a figura do caça-talentos. Como o olheiro no futebol.Função que ele pretende exercer quando fundar o selo.

O estúdio foi montado logo depois que Loro saiu do Capital Inicial. Atitude pouco compreendida. No ano 2000, a banda escalava, mais uma vez, os degraus do sucesso, com o disco Acústico MTV.

A pergunta não quer calar e Loro explica seus motivos. “Acabou o tesão”, resume. “Encheu o saco.” Ele afirma que continua amigo da turma do Capital. “Toquei com eles há pouco tempo.” Mas ataca a estrutura gigante que envolve os ex-companheiros.

“A gravadora faz cobranças e o empresário quer te pôr na estrada. Estou com 44 anos, tenho 25 de carreira, passei da idade de virar fantoche”, desfere. A falta de tempo para ficar com o filho teve peso definitivo.

“Você não tem família, pula de hotel em hotel. A vida não se resume a uma conta bancária.” O momento, para ele, é de recomeço. Loro não quer tocar pelo dinheiro, em nome do sucesso. “Quero brincar. O rock, se fica sério, vira escravidão.”

quinta-feira, setembro 22, 2005

Caricatura Revista BIZZ (anos 80)

da esq p/ dir: Fê Lemos, Loro Jones, Dinho e Flávio lemos

Charge divulgada em uma das edições da Revista BIZZ (década de 80)
Existia uma seção na revista denominada "Parada BIZZ", uma espécie de ranking de músicas mais executadas nas rádios.

Camiseta oficial Capital Inicial

Novidade na Lojinha do site oficial do Capital, confiram os novos modelos de camisetas estilo "oficial de futebol" totalmente personalizadas by: Capital Inicial.

Saiba como comprar clicando aqui

São Paulo Mix Festival (2005)

Capital se apresentando no São Paulo Mix Festival 18/09/2005.

O Capital participou de mais uma edição do evento "São Paulo Mix Festival" juntamente com outros nomes do rock nacional, realização da rádio MIX FM.

Confira as fotos do eventos e mais detalhes clicando aqui

quarta-feira, setembro 21, 2005

Coletânea Millenium (2005)

A Universal Music lançou uma nova série de Coletânea a versão 2 de “Millenium”, entre os artistas, Capital Inicial.

A compilação se resume nos primeiros quatro discos da banda de 1986 a 1989, nada muito diferente das outras séries já editadas pela Universal como: “O Melhor do Capital”, “Elétrico” e a própria versão 1Millenium” de 1999.

Num release do próprio CD a gravadora Universal vende o seu “peixe” como uma coletânea “atual”, de quebra a BMG cede o fonograma de “O Mundo”, abrindo a seleção de 20 músicas.

Os direitos dos quatro primeiros discos são da Universal Music (antiga Polygram), no entanto para os mais desavisados quando encontrarem numa prateleira de loja uma coletânea do Capital editada pela Universal Music, COMPRE! Por ser Capital Inicial, mas não se iluda com as propagandas de compilações atuais, pois o que se pode esperar são sempre as mesmas músicas, do período de 1986 à 1989, o que muda talvez a posição do set list ou mesmo um ou outro fonograma cedido pela atual gravadora do Capital (SonyBMG).

De qualquer forma vale a pena sempre!

Set list:

1. O Mundo / 2. Música Urbana / 3. Independência / 4. Belos e Malditos / 5. Movimento /
6. Fátima / 7. Autoridades / 8. Prova / 9. Fogo / 10. Blecaute / 11. Psicopata12. Palavras ao Vento / 13. Descendo o Rio Nilo / 14. Todos os Lados / 15. Veraneio Vascaína / 16. Leve Desespero / 17. Pedra na Mão / 18. Mickey Mouse em Moscou / 19. Gritos / 20. Sob Controle

terça-feira, setembro 20, 2005

Caricatura "Rua 47"

Na Rua 47, os homens que passam...sabem onde vão...

caricatura por: Dennis Brandão

Este desenho ilustra o encarte do CD "Rua 47", a charge tem um espírito bem rock´n roll e retrata talvez a fase mais pesada do Capital Inicial, musicalmente falando, Rua 47 é um disco de muito barulho!!! onde o Capital solta os leões.

Ajudar crianças com câncer faz bem ao coração!

Em 2002 a AACC (Associação de Apoio à Criança com Câncer) lançou a Campanha “Ajudar Crianças com Câncer faz bem ao Coração”, e o Capital participou do projeto que foi a edição de um CD promocional com um vídeo Clipe e a música tema da Campanha.
Toda a renda desse CD foi revertida para a construção do Centro Quartenário Thiago Cavalcanti Rotta, ou simplesmente Instituto Pós-Câncer, uma grande conquista em favor de todas as crianças e adolescentes que sofrem e que já sofreram com essa terrível doença.

capa do CD da campanha "Ajudar Crianças com Câncer Faz Bem ao Coração"


imagem do clipe com o tema da campanha

Este trabalho marcou a carreira do Capital no sentido social, pela satisfação de estar contribuindo para um projeto beneficente sério e pelo registro do último trabalho fonográfico do ex-guitarrista Loro Jones no Capital Inicial.

O projeto foi realizado no final de 2001 e o promo disponível para venda em 2002.

CD Promocional Credicard MasterCard Capital Inicial

Contra capa do CD Capital Inicial Ao Vivo (1996) Promo CredicardMastercard

Em 1996, ano em que o Capital lançou seu disco "ao vivo" ainda com Murilo lima nos vocais, a administradora de Cartão de Créditos Credicard MasterCard realizou uma espécie de promoção publicitária contemplando seus clientes com o CD "Promo" do Capital Inicial "Ao vivo" de 1996.

Não existe nenhuma diferença no conteúdo deste CD "Promo" para o CD comercializado, a única diferença é a contra-capa, que leva o selo da administradora divulgando uma carta à seus clientes pelo brinde, acompanhe abaixo o texto reproduzido fielmente que consta na contra-capa desse CD.

Amigo:
Boas notícias.

Primeira: com seu Credicard MasterCard International nas mãos, você já conquistou a sua independência financeira e um mundo de compras e divertimento começa a caber no seu bolso.

Segunda: para comemorar, a gente está mandando para você-como prometido - um CD exclusivo do Capital Inicial, com os maiores sucessos do grupo gravados ao vivo, com todas as emioções de um show cheio de energia.

Entre as músicas, você vai se ligar na nova gravação de "Podres poderes", do Caetano, vai ver no que deu "Mickey Mouse em Moscou", curtir "Independência" e ouvir "Será Que é Amor".

Vamos lá. Chega de papo e coloque esses outros sucessos do Capital Inicial para rodar no seu CD player.

Só mais um toque: que esse presente seja só o começo de um relacionamento supersaudável entre você e o seu Credicard MasterCard International.

Texto contornando o desenho da guitarra:

Já que você está conquistando sua independência financeira, comece com um bom CAPITAL INICIAL.

Este material é raríssimo!!!

segunda-feira, setembro 19, 2005

Maria Antonieta é Paris Hilton

"Um carro novo e uma casa maior
faz ela acreditar ser alguém melhor
ela é só uma garota mimada
com as roupas certas e as idéias erradas

Um grande reluzente diamante...."

Essa semana que passou foi marcada pela visita ao Brasil da gringa "socialite" Paris Hilton, a estrela e milionária herdeira dos negócios "Hilton".

Resolvi relembrar aqui um trecho da música "Maria Antonieta" que segundo declarações da banda foi inspirada na tal figura, e acompanhando de perto as notícias na TV e toda movimentação da sua estadia no Brasil, não tive dúvida, pude constatar realmente que "Maria Antonieta" é a Paris Hilton, a música é engraçada e divertida, além de transmitir uma mensagem interessante sobre esse tipo de gente, até aí tudo bem, mas convenhamos não há nada de interessante nessa moça, sua postura remete a arrogância, nada que se aproveite.
É lamentável que pessoas "venerem" esse perfil de ser humano, isso ficou claro em todas as matérias divulgadas na imprensa, o quanto o brasileiro ainda deve crescer socialmente e culturalmente, aplaudir alguém tão insignificante para a sociedade, uma casca bonita e um miolo podre incapaz de armazenar coisas boas e inteligentes.

"Vai gastar dinheiro até desmaiar...."

Paris Hilton é até bonitinha, mas não merece se quer uma foto no meu blog.

Preparação para o Acústico MTV

Essa foto é muito especial, notem que o Capital está realizando um show acústico.
O ano era 1999, mas especificamente no mês de novembro, prestes a começar os ensaios para a gravação do Acústico MTV, que aconteceu em Março do ano seguinte.
Numa casa de shows em Uberlândia-MG chamada "London Pub" o Capital arriscou seu primeiro show acústico já como preparação para a gravação oficial, num clima bastante tranquilo e aconchegante, com o público mais próximo do palco.
A imagem está um pouco escura, mas no fundo da bateria, existe um painel (montagem) com várias fotos da carreira do Capital, inclusive capas de discos, muito bacana, simulação inicial de um possível cenário para o "acústico".
A verdade é que o cenário foi totalmente diferente, o que se vê nessa apresentação é um primeiro esboço do que foi o incomparável sucesso do álbum Acústico MTV, lançado em 2000.

Eu não vou pro céu também

Na foto: Dinho e Zélia Duncan num reencontro após a gravação do Acústico MTV em 2000.
Em outubro de 2002, Zélia pode novamente agraciar a apresentação do Capital no programa Altas Horas da Globo, cantando ao vivo com Dinho a belíssima "Eu Vou Estar".

Dinho e Cazuza, anos 80

Nota divulgada na Revista Contigo década de 80.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Chat com Fê Lemos

No chat realizado pelos Fãs-Clubes: "O Retorno" e "BH", Fê Lemos conta tudo sobre seu álbum de estréia como projeto paralelo de música eletrônica entre outras coisas projetos e expectativas com o Capital.
Edição texto:Richard I. Assumpção

"Foi muito difícil no começo não conseguia afinar a voz tava horrível. Quase desisti da música", mas baixando meio tom a mágica acontece e finalmente consegui cantar".
(Fê Lemos, contando a experiência de ter cantado no seu primeiro disco solo)

"Castelo de Cristal" uma das faixas do Cd "Hotel Básico" é uma homenagem a filha de Fê, Diana.
Fê pretende montar um show diferente para se apresentar com o novo álbum "Hotel Básico" a mixagem das músicas do CD juntamente com os convidados é uma das idéias.
A experiência de compor no computador somada a prática de escrever letras, conduziu inevitavelmente Fê a compor suas próprias músicas.
Fê afirma que sua prioridade na música é Capital Inicial e seu projeto solo deve ser trabalhado em outro rítmo.
Atualmente Fê escreve uma coluna no site ShowLivre.

"Adoro tocar Como Devia Estar" declara Fê, considera o melhor groove.

Sobre um episódio muito conhecido do grande público, quando ainda tocava no Aborto Elétrico, Fê Lemos teria ajogado as baquetas em Renato Russo por um erro cometido na música "Veraneio Vascaína" e por ter se recusado a tocar "Química", Fê não atribui o fim do Aborto Elétrico a esse episódio e demonstra uma enorme alegria em gravar a música "Quimica" 25 anos depois.
Fê cita o nome do ex-tecladista e compositor do Capital Bozo Barreti na lista de agradecimentos desse álbum.
Não houve nenhuma participação de Bozo nesse trabalho, mas Fê admite que o Bozo contribuiu de forma significativa no seu histórico musical quando trouxe alguns equipamentos eletrônicos dos EUA ainda na década de 80, Fê agradece também ao Bozo por ter reconhecido o seu talento como compositor através das músicas "Mambo Club" e "Chuva", repectivamente dos discos "Todos os Lados" e "Eletricidade".
Na opinião de Fê as músicas do disco "Hotel Básico" lembram muito suas composições com o Capital nos anos 80 e destaca dois grandes DJ´s de música eletrônica no momento: MArk Farina (gringo) e Mau Mau (brazuca).
Em suas discotecagens, Fê toca essencialmente música dos anos 80.

"House Music", é um estilo de música eletrônica e remete a"Hotel", Fê achou interessante essa comparação e daí a surgiu a idéia do seu primeiro álbum solo "Hotel Básico".
O terceiro disco do Capital Inicial é "Você Não precisa Entender" é considerado como um disco dançante, Fê não descarta a possibilidade de fazer um "remix" de alguma música desse álbum, e diz que gostaria muito que fosse inédita.
A cantora Débora Blando é uma grande amiga de Fê o que ocasionou no convite para uma participação desse disco-solo.
Sobre a relação com ex-integrantes da banda de apoio e o próprio Loro Jones, Fê declara que não os vê desde sua saída, como Fê viaja sempre à Brasília mantém contato com o Loro, quanto ao Fred Nascimento, diz que sua participação no Capital finalizou um ciclo, o do "acústico", o Capital ficou mais pesado e a necessidade da inclusão de violões e guitarras acústicas não se fazem necessárias, além de Fred ter um grande projeto com sua banda, o Tantra.

"Fiquei triste com a saída do Fred", mas a filosofia dele se encaixa melhor no formato acústico, o que era cabível nos dois últimos discos que antecederam o Gigante!

"O Fabiano deixará o som mais pesado" se referindo ao novo músico de apoio do Capital.

"Gosto de todos os fãs mas não gosto de gente mau educada, mas quem é que gosta?", declaração de Fê em relação a sua simpatia pelos fãs, diz que adora ser admirado.
Fê afirma que "compor é a melhor coisa que um músico pode fazer", a troca de energia em um show é muito bom, mas compor é melhor ainda, compara.

"Capital anos 80 era mais confuso, porém imprevisível", distinguindo o Capital do passado do atual.

" O trabalho do Scandurra é mais pra pista, o meu é mais melódico", comparando o estilo de música eletrônica produzida pelo guitarrista Edgard Scandurra.

O Capital está em fase de gravação de um novo trabalho fonográfico, um disco-tributo a banda Aborto Elétrico, banda que originou Capitel e Legião.
Sobre a possibilidade de outras bandas gravarem também as músicas do Aborto Elétrico, Fê não vê nenhum problema, no entanto considera que somente o Capital não soa "oportunismo", o que normalmente ocorre quando se faz um álbum com regravações.

"Ouvir Psicopata em uma loja de discos em Sampa, quando tudo parecia perdido... " é uma grande recordação dos anos 80. (Fê Lemos)
Fê declara que pretente editar algo literário, mas só adintará o assunto quando o projeto estiver encaminhado.
O CD "Hotel Básico" só foi mostrado para os outros integrantes do Capital quando estava pronto.
"O Flávio disse que não sou cantor", afirma Fê.

Fê finaliza o bate papo com a notícia de que precisaria ir embora, pois ainda iria participar de uma reunião sobre a gravação do disco-tributo "Aborto Elétrico".

Apesar de antiga... é informação!!

Pois é gente, apesar de antiga essa nota, é informação!!! e por isso resolvi postar essa pequena matéria divulgada em 2001 pela revista Isto é GENTE, no momento em que Loro Jones deixava o Capital.
Na minha opnião, a informação independe do "tempo", se é importante e contribui para mais conhecimento daquilo que nos interessamos, tá valendo, portanto não se espantem com minhas "velharias", creio que nem todas as pessoas tem acesso a mesma informação, desta forma esse post é o início de algumas coisas antigas que pretendo publicar, pois é história e marcou um momento.

Essa matéria é "rara", talvez seja a única entrevista oficial divulgada na mídia impressa sobre a saída do ex-guitarrista do Capital Inicial, o incomparável: Loro Jones.

Loro Jones, guitarrista do Capital Inicial, abandona a banda

Carolina Bardawil, de Brasília
Felipe Barra


Unida há 20 anos, a banda de rock Capital Inicial sofreu um duro desfalque. O guitarrista Loro Jones, de 39 anos, se desligou do grupo. Voltou para Brasília, sua cidade de origem, para colocar em prática outros projetos pessoais. Cansado do ritmo exaustivo imposto pela indústria fonográfica, Jones contou os motivos da decisão a Gente.

Por que você saiu da banda?
As pessoas acham que o músico tem uma vida fácil, legal e tranqüila. Sobe no palco, ganha o dinheirinho dele e vai embora. Não tem nada disso. Sabe quando eu via a minha família? Nunca. Fiquei quase dois anos sem ver o meu filho, minha mãe e meus irmãos. Não tinha tempo para dirigir minha motocicleta, para meus amigos e projetos pessoais. A vida girava em torno de empresário, gravadoras e cumprimentos de metas e contratos. Dou tchau para todos, que sejam felizes e não me encham o saco.

Você brigou com os outros integrantes da banda?
Não saí brigado com ninguém, saí porque quis. Todos eles têm talento, merecem o lugar onde estão. A única mágoa que eu tenho é a banda não ter entendido minha decisão. Já havia comunicado a todos, já havia avisado: “Meu irmão, vamos diminuir. Não vamos virar arroz de festa”. Estava estafado, me isolei, fui para um spa. Fiz tratamento ortomolecular, limpeza de sangue, aquelas coisas todas. Não porque sou drogado ou doido, não. Mas porque quero ficar quieto numa boa. Quero tempo para compor.

Mas o objetivo de uma banda não é vender muitos discos, fazer muitos shows?
Eu vivo com pouco e sou feliz. Quero aproveitar o que construí. Quero ver meu filho crescer, nadar e passear na chácara com ele. Eu não fazia nada disso, era um fantoche dentro dessa indústria toda.

Sua saída será uma grande perda para a banda?
Lógico. Eu formei a banda. São vinte anos de Capital Inicial e a grande maioria das músicas são minhas. Gosto de compor, mas a banda não estava mais criando, só vendendo discos e fazendo o que as gravadoras pediam.

O que você vai fazer agora?
Quero montar um estúdio e trabalhar com as bandas novas aqui de Brasília. Quero investir na cidade. Pretendo fazer um CD com um livro, que já está quase pronto, chamado Almanaque do Além. Vou também gravar acústicos sinfônicos com amigos da Orquestra Sinfônica de Brasília.

Chat com Dinho Ouro Preto

Realização Fãs-Clubes: "O Retorno" e "BH" em 02/06/2005.
Edição texto: Richard I. Assumpção

"Eu gostaria de fazer um disco só de versões"

Essa foi uma das declarações feitas pelo Dinho no chat realizado em junho desse ano corrdenados pelos fãs-clubes "O Retorno" e de "BH".

Confiram um resumo do bate papo com os fãs:

Dinho afirma que um dos seus maiores micos que ocorrem durante os shows é esquecimento das letras de algumas músicas, afirmou ainda que não é saudosista e prefere pensar mais no futuro.

LEGIÃO & RENATO RUSSO

"O Renato é o Jim Morrison no Brasil" em resposta a uma comparação entre a popularidade entre Legião Urbana e Beatles.

Sobre a gravação do novo disco-tributo ao Aborto Elétrico, Dinho confessa que no início de sua carreira, o Renato foi uma influência muito forte, mas que para o álbum em homenagem ao Aborto Elétrico não nenhuma indução do seu vocal a uma possível imitação de Reanto Russo.
Demonstra uma grande admiração pelo trabalho da Legião e se fosse possível tocaria todo o repertório da Legião.

NOVOS PROJETOS

A idéia é que seja lançado um disco de inéditas após o lançamento do disco-tributo "Aborto Elétrico" e em seguida um disco "ao vivo".
As expectativas de Dinho é que a turnê desse novo disco-tributo seja mais curta.
O contrato de publicidade com a Wizzard finalizou em Julho/2005.
Para o próximo disco de inéditas, Dinho afirmou que a exemplo dos discos passados fará uma homenagem ao seu filho caçula, o Afonso.
Num futuro próximo haverá um disco-tributo ao Renato Russo e a música "Tempo Perdido" possivelmente será inserida nesse trabalho, portanto não entrará no set list do "Aborto Elétrico".
Além do CD tributo ao Aborto será lançado simultaneamente um DVD com documentário sobre o Abosrto Elétrico.
Dinho afirma, que o álbum Gigante! atendeu as expectativas da banda e manifestou interesse que a música de trabalho do próximo álbum tributo ao Aborto Elétrico seja uma inédita.
Sobre a possibilidade de uma turnê internacional, Dinho afirma que existem propostas, no entanto desanimador para o vocal pois segundo ele, a banda teria que começar do zero.
O disco tributo será pesado, segundo Dinho musicalmente e nas letras, ele não acredita que esse trabalho tenha um objetivo mercadológico, diz, ainda que é um álbum especial , pelo fato das origens e influências que ele assimilou enquanto músico no início de sua carreira.
Dinho te recebido convites para produções de bandas e discos, mas confesa que tecnicamente não é muito hábil, prefere o violão.
"Respirar Você" a princípio é a última música de trabalho do álbum Gigante! segundo Dinho a banda ficará em silêncio até o lançamento do álbum-tributo.
Dinho declara que o contrato do Capital Inicial com a gravadora deve durar ainda para mais três álbuns, sobre a possibilidade de novos projeto futuramente, Dinho diz que pretende continuar com o Capital.

TURNÊ

Em Ipatinga-MG, Dinho tocou algumas músicas sozinho no violão na sessão do BIS, por desentendimento com os demais integrantes sobre o número de músicas que deveriam ser executadas naquele show.
Durante cinco anos consecutivos, o Capital é recorde de público em um evento denominado "Festa da Cerveja" que é realizada todos os anos na cidade de Divinópolis-MG, Dinho declara muito horado por essa recepção e ressalta que o último show foi debaixo de uma forte chuva e o público não decepcionou mantendo-se fiel até o final do show.
Dinho destaca a capital mineira como especial nos shows do Capital, "é o epcientro do nosso Fã Clube".
Não existe uma preferência por lugares melhores pra se tocar, segundo Dinho o importante é tocar sempre onde hajam fãs, mesmo com públicos menores.
Sobre o novo set list dos shows, Dinho revela que será reformulado com o lançamento do disco-tributo "Aborto Elétrico".
Em um show realizado esse ano em Londrina, estimou-se 80 mil pessoas e Dinho pretende fazer uma turnê naquela ergião incluindo Maringá e Cascavel e ressalta que é Paranaense.

CENA MUSICAL

Dinho está ouvindo atualmente Hellicopetrs e Oasis e considera o Audioslave como a melhor banda internacional do momento.
Quanto à seus ídolos Dinho tem vários, mas citou Ramones, Oasis, Led Zeppelin e The Clash.

" O Rock já faz parte da Música brasileira", afirma Dinho, quanto a diminuição do preconceito para com os roqueiros.

PESSOAL

Dinho não se considera um sex-simbol, como ainda é visto por uma grande parte do público feminino, isso não altera seu ego, o mais importante são as músicas e não os músicos.
Histeria e falta de privacidade são atitudes que incomodam muito o vocalista do Capital Inicial.
A conciliação de família e carreira é algo que Dinho administra aproveitando intensamente os momentos de folga com a esposa e os filhos, embora ele declara que gostaria de poder estar mais presente do que normalmente ocorre.

"Pode pareceer paradoxal, mas acho que já fui mais velho do que sou hoje", Dinho reflete sobre seu amadurecimento mantendo aos 40 anos a energia de vinte anos atrás.

MaXXimum (nova coletânea do Capital)



A SonyBMG acabou de lançar uma nova série de “Coletâneas” intitulada de MaXXimum com diversos artistas de seu cast, inclusive o Capital Inicial.

Não há nenhuma faixa inédita nessa CD, trata-se de áudios extraídos dos discos lançados oficialmente pela gravadora, “Eletricidade” (1991), “Atrás dos Olhos” (1998) Acústico MTV” (2000), “Rosas e Vinho Tinto” (2002) e “Gigante” (2004).

Talvez a novidade seja a última faixa “Arca de Noé”, uma versão roqueira e Capitaliana para a música que se tornou tema de programa infantil na Rede Globo no início dos anos 80.
A versão dessa música foi elaborada para compor um CD, cujo projeto do Bruno Gouvêa (Biquini Cavadão) que tinha como proposta editar um CD contendo músicas infantis que marcaram os seriados da Rede Globo no anos 80, o CD foi intitulado de “Superfantástico, Quando Eu Era Pequeno”, para quem não conhece esse disco é uma grande oportunidade de comprar o MaXXimum e conferir a versão do Capital para um clássico infantil.

Músicas da Coletânea MaXXimum

1. Todas as Noites / 2. Cai a Noite / 3. O Mundo / 4. Independência (Versão Acústica) / 5. Como Devia Estar / 6. Não Olhe pra Trás / 7. Olhos Vermelhos (Acústica) / 8. Quatro Vezes Você / 9. Rosas e Vinho Tinto / 10. 1999 / 11. Eu Vou Estar / 12. Atrás dos Olhos /13. 220 Volts / 14. Mais / 15. Natasha / 16. Assim Assado / 17. Arca de Noé.

quinta-feira, setembro 15, 2005

O Baú de Renato Russo

Diário de São Paulo – Caderno VIVER
São Paulo, 15 de setembro de 2005.

Por: Fábio Bittencourt

Capital Inicial prepara CD com letras inéditas que o cantor fez para o Aborto Elétrico, grupo que deu origem à Legião Urbana. Músicas estavam num caderno deixado pelo roqueiro
Desde o início do mês, o Capital Inicial se trancou em um estúdio para garimpar verdadeiros tesouros do rock nacional. O grupo está trabalhando com canções inéditas do Aborto Elétrico, grupo de punk rock liderado por Renato Russo que influenciou uma geração em Brasília – e que tinha dois integrantes do Capital em suas fileiras, os irmãos Fê e Flávio Lemos.


No total, são 11 músicas inéditas. Algumas, como “Despertar dos Mortos”, ”Construção Civil” , “Helicópteros no Céu”, “Love Song One” e “Benzina”, estão sendo ensaiadas em um estúdio paulistano. Outras já foram gravadas pelo Capital e pela Legião, mas voltarão com os acordes originais do Aborto, casos de “Tédio”, “Geração Coca-Cola”, “Veraneio Vascaína”, “Que País é Este?”, “Fátima” e “Ficção Científica”.

O Aborto Elétrico foi uma banda de punk rock que surgiu em 1979, durante a ditadura militar, com garotos da classe média-alta de Brasília. Era formada por Renato Russo (baixo e vocal), Fê Lemos (bateria) e pelo sul-africano André Pretorius (guitarra), que um ano depois foi substituído por Flávio Lemos. A banda acabou em 1982, após um desentendimento entre Fê e Renato por causa da música “Química”, que mais tarde seria sucesso com a Legião Urbana.

Fê Lemos conta que o projeto de regravar as canções tem sido emocionante. “Lembro dos shows e dos fins de semana que passávamos ensaiando e carregando equipamentos nas costas”, conta ele. “São músicas que ainda têm um poder surpreendente e mostram o nascimento do maior compositor da nossa geração. O Aborto foi uma semente em um solo fértil. Foi o ponto de partida do rock de Brasília”, diz.

A negociação com a família de Renato foi tranqüila. “Eu sempre disse que o projeto seria deles. O Flávio, o Dinho e o Fê são a alma disso”, diz Maria do Carmo Manfredini, mãe de Renato. Em 2006, também deve chegar às telas o filme “Religião Urbana”, de Antônio Carlos Fontoura. O baú de Renato continua a fazer barulho.

Site oficial Fê Lemos

Conheça mais sobre o projeto paralelo de música eletrônica do baterista do Capital Fê Lemos, todas as as informações sobre seu primeiro álbum solo "Hotel Básico"

Acesse: www.felemos.com.br

Fala Garoto! Programa Livre

Entre 1992 e 1993 deve ter acontecido essa apresentação do Capital no extinto Programa Livre do SBT comandado pelo Serginho Groisman (atual Altas Horas-Rede Globo).
Esse programa foi muito curioso, pois se apresentava também juntamente com o Capital a banda Viper (o qual Yves integrou durante bons longos anos).
Depois de alguns anos Yves ocuparia as guitarras do Capital.

Programa Bem Brasil (1993)

Essa apresentação do Capital no Bem Brasil em 1993 marca um dos últimos shows antes da saída de Dinho, naquela época o Capital fazia muitos cover´s de Ramones e Metallica, somados ao set list da Turnê do disco "Eletricidade", Todas As Noites e O Passageiro eram as mais executadas.

Show no Vale do Anhangabaú-SP (1993)

Flávio Lemos

Disco Gigante! (resenha)

Resenha do disco Gigante! publicada em Maio de 2004
por: Luiz César Pimentel


O rock bebe da fonte da juventude. O que era bom ontem se torna descartável manhã. E a ridicularização espreita cada esquina, de olho no relógio, a onsolidação de carreiras. Músicos, assim, dão graças por pular as armadilhas e chegar ao segundo disco. Digo isso porque diante desse quadro o Capital Inicial é a banda especialista, quase um Sun Tzu, na arte dessa guerra.

Mandamentos que conhece na raça, depois de ter passado do céu ao inferno. Após ter sobrevivido à implosão de uma banda formada na adolescência por amigos e há cinco anos de coma, entre 1993 e 98. Após chegarem ao 11º disco – este Gigante – de uma carreira de mais de 20 anos, em que já transitaram entre os maiores, os maus, os feios e os malvados.

O céu a que me refiro é o de um conjunto que compôs as melhores músicas do rock dos anos 80 e que consegue dar à luz seus melhores discos 20 anos depois.O inferno a que me refiro é o da interrupção dessa história no meio de sua trajetória. O purgatório de um recomeço do zero, no final dos anos 90. Mas esse retorno foi com o ótimo “Atrás dos Olhos” (1998), que no muque venceu o cabo-de-guerra do preconceito que vinha de carona em qualquer notícia de reunião de banda que fizera sucesso na década anterior.

A consolidação de uma nova fase com o “Acústico MTV” (2000), em que mataram um leão show após show para chegar à marca de sete dígitos de vendagem – na época, artistas só chegavam ao milhão em cópias vendidas com hiper-mega-hits, o Capital levou seis músicas tocando nas rádios, dois anos e mais de 300 shows pra alcançar o patamar.

A gravação de um trabalho melhor ainda sob o céu turbulento da perda de um dos integrantes originais da formação, o guitarrista Loro Jones, que desceu do palco do ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre, em dezembro de 2001, para nunca mais subir.A tutela do posto a Yves Passarell e o imediato “Rosas e Vinho Tinto” (2002), que veio como o retrato de uma banda segura do caminho que queria trilhar e, principalmente, conhecedora das pedras dessa estrada.
Mas, se por um lado, todas as conquistas pareciam ao público naturais à banda de rock brasileiro de maior procura nas lojas de disco, enxergando a situação pelo periscópio do quarteto a maré não era tão favorável assim.

Eram eles que viam do palco que o público – adolescentes em sua quase totalidade – tinha que ser conquistado música após música. Eram eles que tinham passado pela experiência de terem sido, 15 anos antes, uma das bandasde maior sucesso do país e terem atolado a carreira em areia movediça da qual não viam escapatória. Foram eles que arriscaram tudo o que haviam conquistado com confiança num trabalho novo, em músicas inéditas, e não em espremer a obra anterior e dilui-la em releituras do que um dia fora sucesso.

“Vejo quase como se estivéssemos começando a nossa carreira. O Capital está tendo a oportunidade de reescrever sua história. É muito raro acontecer o que aconteceu conosco. E é um privilégio viver de rock no Brasil”, explica ovocalista Dinho Ouro Preto.
O recomeço desta vez atende pelo nome Gigante, e a responsabilidade da banda se renova a cada passo. Eles sabem que não têm muita margem de erro para trabalhar. Sabem que os olhos que os vigiam são menos tolerantes, por tudo aquilo que foi exposto anteriormente. E sabem, principalmente, fazer rock. Um rock que neste caso ousa ser cru, elementar – “sem teclados, sem percussão – só os quatro tocando... E muita guitarra!”, resume Dinho.

Na verdade, não é preciso mais que esses pequenos detalhes para que qualquer pessoa que os conheça saiba do que se trata. Por quê? Porque o Capital Inicial é uma banda com estilo próprio. Ponto. A partir disso são necessárias poucas pistas para compor um panorama geral de um trabalho novo.
Pelo mesmo motivo, a riqueza da obra fica na dinâmica imposta no trabalho, particularidade em que os quatro – além de Dinho, os irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo) e o guitarrista
Yves Passarell – se especializaram nos mais recentes trabalhos, desde a volta da banda com a formação original, em 1998. Um leque de possibilidades concentrado neste Gigante que traz frescor, crocância de banda zero quilômetro num corpinho de 20 anos de estrada.

O pontapé inicial do disco é um acorde aberto de guitarra, seguido de um rufo de bateria que abre espaço para 10 minutos cravados de pancadaria (pode cronometrar). Tempo suficiente para três canções – recado curto e direto que faz coro à letra da primeira música, Instinto Selvagem: “É preciso coragem pra recuperar seu instinto selvagem… / …Não importa quantos vão te escutar”.

É o leque que começa a se abrir na música seguinte, Respirar Você, onde você não mais bate a cabeça, mas balança-a num rock suingado que ganha potência e volume no refrão.
Sem Cansar, primeiro single e que ganhou um clipe homenageando bacos e dionísios escolados na Terra do Sol Nascente, fecha a tríade pauleira inicial. E não é fácil ouvi-la sem imaginar uma multidão pulando num estádio, entoando o “lalalalalalalá” do refrão dessa versão de “C'Est Comme Ça”, dos franceses do Les Rita Mitsouko.

O Capital dirige o holofote para outra possibilidade em Seus Olhos. Sobre uma de suas principais características – a condução melodiosa da música pelo vocal de Dinho – o grupo lamenta numa balada sombria o estrago causado pela ausência de uma mulher.
Não Olhe pra Trás mantém a estrutura cadenciada da anterior, mas aqui ganha cores saturadas dos anos 1970, solo de guitarra em wah-wah para climatizar e peso no refrão: “São águas passadas / Escolha uma estrada / E não olhe pra trás”.

Gigante abre uma nova picada no caminho de Sexo e Drogas, rock para quem curte chimbau aberto e pé no retorno. E volta a priorizar a melodia em Perguntas sem Respostas. Linda, linda. Novamente a banda segue a direção melódica do vocal numa composição típica da parceria Dinho-Alvin L., que neste caso ganham o reforço de Yves. Uma música para se ouvir imaginando como seria legal se o Brasil possuísse a tradição dos singles, com a possibilidade de um registro diferente, mais nu, desplugado, nesta balada que reforça a característica da banda de compor em violão. “Se a música funciona no violão, ela funciona em qualquer formato”, atesta Dinho.

Uma nova cor no arco-íris surge com Insônia quando, inesperadamente, uma batida eletrônica (fruto da mania do baterista Fê com o gênero: “Finalmente ele conseguiu incluir um drum ‘n’ bass”, diverte-se Dinho) abre caminho para a canção mais intimista do álbum. São os quatro da banda caminhando por estradas próprias que se cruzam no refrão.

Maria Antonieta leva o carimbo da fase recente da banda, em que criam um personagem e narram sua trajetória (quase sempre) errante. Neste caso, embalados num rock ensolarado e sempre em crescente, os dardos são lançados na direção da menina que batiza a canção e de seu mundo roedor de shopping-center.
Vendetta e Sorte, tangenciando os três minutos cada, são duas pancadas de esfolar as baquetas de Fê Lemos.

O disco termina com uma balada-ode de Gratidão ao amor e ao amparo. Pouco mais de 40 minutos que compõem mais um retrato na prateleira de uma família com duas décadas de história, para a qual maturidade é sinônimo de progresso. Enquanto nos errantes anos iniciais o Capital provou ser uma banda de excelentes músicas e discos irregulares, neste novo período os discos ganharam consistência como obras e o trabalho ficou muito melhor acabado. “Atrás dos Olhos”, “Rosas e Vinho Tinto” e, principalmente, este Gigante não me deixam mentir.

Fê comenta sobre Aborto Elétrico e o novo álbum

Fê no estúdio - engajado na produção do novo disco

O Aborto Elétrico foi formado em Brasília por André Pretorius (guitarra), Renato Manfredini Jr. (baixo) e Fê Lemos (bateria) em 1978. Começaram a ensaiar em 1979, mas o André teve que voltar para a Africa do Sul, sua terra natal, e Flávio Lemos assumiu o baixo, com o Renato, agora Russo, passando para a guitarra.
Deram seu primeiro show no dia 11 de janeiro de 1980, num bar chamado Só Cana, no Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul.
Logo em seguida Renato começou a cantar, e durante o mesmo e o próximo ano o grupo se apresentou diversas vezes por todo o Plano Piloto (Brasília e cidades-satélite).
Nestes dois anos eles compuseram pelo menos duas dezenas de músicas.
No início de 1982 o grupo se separa, o Renato forma a Legião Urbana e os irmãos Lemos o Capital Inicial
A Legião Urbana gravou cinco músicas do repertório do Aborto Elétrico: Que país é esse, Conexão Amazônica, Tédio, Geração Coca-cola e Metrópole.
O Capital Inicial gravou quatro: Música Urbana, Fátima, Veraneio Vascaína e Ficção Científica.
O Capital Inicial sempre manifestou o desejo de fazer um disco onde a obra do Aborto Elétrico estivesse reunida. Claro, não seria um disco do Æ, e sim um disco do Capital Inicial apresentando o Aborto Elétrico. Depois de negociações com as gravadoras e a família do Renato, podemos dizer que este desejo se transformará em realidade.
Começamos os ensaios no mês passado. Procuramos ser fiéis aos arranjos originais. Algumas músicas foram resgatadas de fitas cassete da época, outras de memória mesmo. Esperamos fazer um disco com dezessete músicas, com pelo menos oito inéditas. Entre estas, várias são parcerias do Flávio com o Renato, e eu participo em pelo menos duas, como autor.

Hey, Anos 90! Aeroanta-SP

Remember> Show Capital Inicial início dos anos 90 no Aeroanta-SP.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Capital no Faustão (2004)

Sob olhar atento de Dinho no telão, famosos declaravam admiração pela banda no programa Domingão do Faustão em outubro do ano passado.


Depois de tanto tempo...

O Capital não se apresentava no programa global desde o final da década de 80, na divulgação do disco "Todos os Lados".

Ano passado aconteceu novamente, a banda tocou ao vivo, embalando alguns hit´s e divulgando o disco Gigante! lançado naquele ano.
A banda participou de um quadro onde alguns artistas declaravam admiração pela música do Capital Inicial.

Cuidado pessoal...

Veraneio Vascaína

Música lançada ao grande público no primeiro LP do Capital Inicial, "Veraneio Vascaína" era originalmente parte do repertório do Aborto Elétrico. A música foi composta por Renato Russo e Flávio Lemos, que mais tarde formariam, respectivamente, as bandas Legião Urbana e Capital Inicial. Da banda primordial o Capital herdou, além de "Veraneio Vascaína", as músicas "Fátima" e "Música Urbana".

Embora possa parecer obscura a olhos desavisados, o tema da letra, uma crítica à polícia, foi percebido de imediato, o que levou o primeiro disco do Capital Inicial a ter sua venda proibida para menores de 18 anos.

"Veraneio vascaína" é uma referência à viatura mais comum à polícia da época, a Chevrolet Veraneio, pintada nas cores branca, preta, cinza e vermelho, por acaso as mesmas do brasão do clube Vasco da Gama, e com seu número de série nas laterais.


Um dos carros mais clássicos das décadas de 70 e 80, a Chevrolet Veraneio mereceu o seguinte comentário na revista Quatro Rodas:

"Apesar do nome que evoca prazer, muita gente tremia ao ver uma delas virando a esquina. Advertência: essas fotos podem provocar frio na espinha, dor no estômago e outros sintomas de ansiedade. É, nem só boas lembranças traz a visão de uma Veraneio. O utilitário da GM ficou estigmatizado pelo período autoritário vivido no Brasil após o golpe de 1964. A Veraneio era o veículo preferido pela polícia e pelos órgãos de repressão. Além dos camburões das polícias Militar e Civil devidamente pintados com as cores das corporações, eram comuns as Veraneio “chapa-fria”, todas modelo básico." (Sérgio Berezovsky)

O trecho "se ela vem com fogo em cima" se refere às luzes de alerta piscantes nas cores vermelho e laranja, ligadas em complemento à sirene.

Tratando os policiais que ocupavam as veraneios como "dois ou três tarados, assassinos armados, uniformizados", não é de se estranhar que a música tenha tido a sua execução pública proibida. A proibição teve, porém, o efeito inverso de transformar a mesma em um dos maiores clássicos da banda, ainda hoje executada em praticamente todos os shows.

CD e DVD Multishow Ao Vivo "Anos 80"

momento do show em que Dinho interpreta

Em junho passado foi gravado o projeto da TV Multishow "Anos 80", no Olympia SP.
Vários nomes dessa época, inclusive Dinho Ouro Preto, se reuniram promovendo uma grande festa oitentista, interpretando grandes sucessos pop/rock nacional.

Confiram algumas músicas e os artistas:

Léo Jaime canta:
Rock Estrela / As Sete Vampiras / Sou Boy )dueto com Kid Vinil

Kid Vinil canta:
Tic-Tic- Nervoso / Até Quando Esperar (Plebe Rude)

Leoni e Léo Jaime cantam:
Exagerado (de Cazuza)

Nasi (do Ira!) recordou "Núcleo Base", música da própria banda.

Dinho lembrou hits do Capital Inicial (Independência e Fogo) e homenageou a Legião Urbana com "Será".

Este sucesso da banda brasiliense abriuo bis com tributos coletivos a Cazuza, Júlio Barroso (Perdidos na Selva, daGang 90) e Cazuza (Bete Balanço, da fase Barão Vermelho).

O lançamento do CD e DVD foram previstos para agosto/2005.

Capital Inicial apresenta Aborto Elétrico


O título é provisório, porém muito sugestivo, o Capital finalizou as gravações de estúdio essa semana do novo álbum que deverá ser lançado em breve, tributo ao Aborto Elétrico.
A banda viajou pra Brasília essa semana para gravar cenas do documentário que também deverá ser lançado no formato DVD sobre o tema Aborto Elétrico x Capital Inicial.

A banda iniciou as gravações no início de agosto finalizando agora em setembro, um trabalho bastante concentrado no sentido de resgatar com a maior fidelidade possível as músicas da lendária banda Aborto Elétrico liderada pelo Renato Russo no final dos anos 70 juntamente com os irmãos Lemos.

A expectativa é muito grande, sabemos que trata-se de um projeto paralelo, uma homenagem talvez à primeira banda que influenciou de forma significativa para a existência do Capital Inicial assim como foi também a Legião Urbana.

Dentre as canções trabalhadas em estúdio, aí vai o “provável” set list do ábum:

Inéditas:

1. Anúncio de Refrigerantes
2. Construção Civil
3. Que País É sse
4. Conexão Amazônica
5. Química
6. O Despertar dos Mortos (verde e amarelo)
7. Heroína
8. Submissa
9. Tédio
10. Geração Coca-Cola
11. Love Song
12. Benzina
13. Helicópetos no Céu

Lembrando que as músicas 3, 4, 5, 9, e 10, foram gravadas oficialmente pela Legião Urbana.

Regravações (na versão Aborto Elétrico)

14. Música Urbana
15. Veraneio Vascaína
16. Fátima
17. Ficção Científica

Conhecer as versões “primitivas” das músicas 14, 15, 16, e 17 acredito que será a grande surpresa desse disco, afinal são clássicos que ouvimos há tanto tempo e conhecê-las na sua forma de composição inicial será bom demais.

Agora é aguardar o lançamento do tão esperado e desejado álbum-tributo Aborto Elétrico.

Pop Rock Brasil 2005

O Capital marcou presença em mais uma edição do Pop Rock Brasil no último dia 11/09, evento que reúne vários nomes do pop/rock nacional realizado todos os anos na Capital mineira.

Brasília Music Festival

O Brasília Music Festival contou com a apresentação de dois grandes nomes do rock brasileiro: Plebe e Rude e Capital Inicial para alegria dos roqueiros candangos e os mais brazukas!

Dinho BMF 10/09/05

Depois de uma hora e meia de show, chegou a vez do grupo mais esperado do dia: Capital Inicial. Dinho Ouro Preto, vocalista da banda, também se manifestou junto a multidão. "Moçada, essa crise política do Brasil está fora do normal. Vocês viram a prisão do Maluf hoje? É isso aí, vamos mudar o País", desabafou. Mas como o intuito do evento não era a crise política e sim uma festa animada, o Capital tocou vários sucessos, como a música Primeiros Erros e Que País é esse?.

Disco-tributo "Aborto Elétrico"

Capital volta à origem punk para registrar inéditas do Aborto Elétrico
Medo é uma das músicas inéditas gravadas pela banda Capital Inicial no disco que reúne o repertório do Aborto Elétrico – grupo punk formado em Brasília (DF), entre 1978 e 1982. Embrião da Legião Urbana e do próprio Capital, o Aborto Elétrico nunca teve um registro oficial de suas músicas. Várias delas (como Construção Civil, Anúncio de Refrigerantes e Desemprego) estão sendo gravadas pela primeira vez no disco do Capital. O grupo de Dinho Ouro Preto e dos irmãos Fê e Flávio Lemos (integrantes do Aborto) já está em estúdio, em São Paulo. O repertório inclui sucessos como Que País É Este?, gravado originalmente pela Legião em 1987.
A propósito, não é a primeira vez que um grupo de Brasília recorre ao repertório do Aborto Elétrico. A gravação de Que País É Este? pela Legião Urbana em 1987 aconteceu porque, pressionada pela EMI para gravar um terceiro disco naquele ano, a banda de Renato Russo preferiu revisitar as músicas do Aborto - entre elas, Conexão Amazônica e Tédio (Com um T Bem Grande pra Você). O próprio Capital Inicial se valeu de algumas músicas do lendário grupo para formar o repertório de seu primeiro disco. Foram os casos de Fátima, Música Urbana e Veraneio Vascaína - sintomaticamente, os três hits do LP, editado em 1986. Mas este novo álbum - o 12º na discografia do grupo de Dinho Ouro Preto - já tem valioso caráter documental por registrar inéditas como Pensamentos Tão Completos, conhecidas somente pela turma punk que ia aos shows do Aborto Elétrico.

Crédito: “O Dia Online” Estúdio - Mauro Ferreira

David Z. (um nome curioso na história do Capital)

Esse aí foi o grande responsável pela produção do disco Atrás do Olhos (1998), gravado em Nashville EUA, David Z. trabalhou com grandes nomes da música internacional como o por exemplo o cantor Prince, aliás esse disco é um dos melhores do Capital na minha opinião.
Era o disco de estréia do retorno da banda com a formação original, rendeu a volta do Capital à grande mídia, no entanto o álbum não foi tão divulgado como deveria ser, além dos hit´s como 1999, O Mundo e Eu Vou Estar, destaco ainda a maravilhosa balada Terceiro Mundo Digital, e as de peso como Amiga triste, Hotel Jean Genet e a bela versão de Assim Assado do Secos e Molhados.

Dinho produz novo CD de Syang

Novidade a vista, Dinho está produzindo o novo CD da Syang bem como atuando em parceria com a cantora em algumas canções.

A previsão do novo trabalho da cantora é setembro próximo, o disco será distribuído de forma independente e terá como complemento um Gibi ilustrado de contos eróticos escrito pela Syang, que aliás é mais uma de suas habilidades, é só esperar, cofiram a nota divulgada no site Terra sobre esse assunto, as fotos são de Reinaldo Marques/Terra.

Foto: divulgação

Syang voltou ao estúdio. A roqueira começou a gravar seu novo disco nesta terça-feira, em São Paulo. O álbum será distribuído junto com o primeiro gibi erótico da cantora e escritora.
Na primeira sessão, Syang gravou cinco músicas, escritas por ela, Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, Eduk e Pit Passarel.
Além de compositor, Dinho Ouro Preto atua como produtor do disco e marcou presença no estúdio ao lado de Syang nesta terça-feira.
O nome do novo disco, que será lançado nas bancas em setembro, será escolhido por enquete, pelo site da cantora. As músicas serão gravadas no formato Semi Metalic Disc - SMD, que é semelhante ao tradicional CD e que possibilita a produção com custo reduzido, podendo chegar até a um preço menor do que os camelôs cobrariam por um CD pirata.
Já o gibi erótico terá cinco contos inéditos ilustrados cada um por um cartunista diferente. A distribuição será feita pela Editora La Selva.

Ela só quer dançar...

Tem apenas 17 anos e fugiu de casa procurando sua independência, a figura de Natasha contagiou o público especialmente adolescente pela mensagem desprovida e alegre que a letra traduz, a inserção dessa música no álbum “Acústico MTV” (2000) caiu de vez no gosto da galera mais jovem, a partir daí o Capital conquistou uma nova geração de fãs que tem sido muito fiel desde então.
Natasha abriu caminho para outras composições na mesma linha que também deu muito certo como “Quatro Vezes Você” e “Maria Antonieta”, músicas dos dois últimos álbuns da banda Rosas e Vinho Tinto e Gigante.

Fabiano (novo guitarrista de apoio)

Foto: Matheus Nahas

Com a saída do Fred o Capital já conta com outro guitarrista de apoio que é o Fabiano, ainda não tenho maiores detalhes, mas segundo o autor dessas fotos Matheus Nahas, Fabiano é paulistano e conhecido do Yves, o sua estréia foi em um show em Batatais, interior de SP no último dia 15/07/2005. Matheus notou um certo nervosismo por parte do músico em seu primeiro show, mas aos poucos foi se inteirando e até soltando uns backing vocals, mandou muito bem!!!

Boa sorte ao Fabiano!

Fred Nascimento (ex-músico de apoio do Capital)

Alfredo Nascimento, o Fred, integrou a banda de apoio do Capital Inicial desde 2001, momento em que o Capital excursionava pelo Brasil na metade de sua turnê do álbum “Acústico”.
As músicas executadas nos shows ganharam versões autênticas e despojadas com o apoio do Fred, provando com muita eficiência e espontaneidade o seu conhecimento sobre a música do Capital.
Músico autodidata, largou o conservatório, o emprego de balconista e foi tocar country com Renato Terra, no final dos anos 70.
Antes de excursionar com o Capital, Fred tocou com a Legião Urbana durante o período de 1989 a 1996 a convite de Renato Russo pelo trabalho no “Rosa Púrpura”, duo meio funk fundado por Fred com o tecladista João Paulo Mendonça no final dos anos 80.
Participou ativamente como músico de apoio da turnê “As Quatro Estações”. A idéia era dar mais liberdade a Dado Villa-Lobos, mas Fred entrou na banda como violinista já que Dado não queria uma segunda guitarra na banda.
Nos anos 90, junto com o baixista Gian Fabra e o baterista Marcelo Wig formou a banda “Tantra”, onde além da guitarra faz o vocal também. Em 1996 lançou o disco “Eles não Eram Nada”.
Tocou também nas turnês de Jerry Adriani, Marcelo Bonfá.
Boa sorte! Fred!

Fê Lemos, baterista do Capital Inicial lança disco solo

Foto: divulgação

BIOGRAFIA

Nome: Antônio Felipe Villar de Lemos (Fê Lemos)
Nascimento: 18/06/62
Cidade: Rio de Janeiro-RJ
Instrumento: bateria, começou tocar aos 13 anos de idade.
Influências musicais iniciais: heavy metal e rock progressivo dos anos 70, Grand Funk Raiolroad, Black Sabbath, Emerson, Lake & Palmer, Yes, Led Zeppelin, Pink Floyd etc. Foi nos shows de bandas brasileiras que se aventurava à tocar em Brasília, tais como Casa das Máquinas, Som Imaginário, Rita Lee e Tutti-Frutti, Secos e Molhados, O Terço.

1968 - Muda-se para Brasília

1977 - Morou na Inglaterra, em Leicester City. Descobriu o punk rock e se tornou fã de Iggy Pop. Viu ao vivo The Clash, The Damned, Buzzcocks, The Stranglers, Lynyrd Skynyrd, Uriah Heep, Rainbow, The Slits, e mais alguns outros. Descobriu a cidra.

1978 - Volta ao Brasil e conhece Renato Manfredini Jr. (Renato Russo)

1979/1980 – Constitui a primeira banda punk de Brasília o “Aborto Elétrico” composta inicialmente pelo Fê Lemos, André Pretórius e Renato Russo, em seguida Flávio Lemos (irmão de Fê) integra a banda.1982 – Fim do Aborto Elétrico, apesar de ter sido a maior influência para formação de outras bandas, o Aborto termina sem ter gravado nenhum álbum oficialmente, ficaram as boas canções compostas nesse curto período de existência, algumas de suas músicas acabaram sendo gravadas pela Legião Urbana e Capital Inicial, essas duas oriundas do Aborto Elétrico.

1983 – Fê Lemos, Flávio lemos e Loro Jones formam o Capital Inicial com Dinho Ouro Preto no vocal.

1984/1991 – Fê Lemos é verdadeiroo dono das baquetas do Capital com a formação clássica: Dinho Ouro Preto (vocais), Loro Jones (guitarra), Flávio lemos (baixo) e Bozzo Barretti (teclados)

1993 - Com a saída do Dinho e Bozzo do Capital Inicial, fundou o selo Qualé Cumpadi Records.

1994 - Lançou seu único disco, “Capital Inicial - Rua 47”, com Murilo Lima nos vocais.Neste mesmo ano começou a ouvir música eletrônica, apresentada a ele pelo amigo brasiliense Rick Novaes, “k” DJ Mr. Spacely.

1996/1997 - Foi sócio de um pequeno estúdio em São Paulo, chamado DM Estúdio, onde gravou bandas de rap, pagode e punk rock do subúrbio. Nos intervalos da rotina do estúdio e das baladas continuou compondo música eletrônica, e teve algumas aulas de violão.

1998 - voltou a tocar com o Capital Inicial original, e compôs uma música e três letras para o disco que marcou esta volta, “Atrás dos Olhos”. São suas últimas contribuições como compositor, até o momento, para o grupo.

Em 2001 comprou sua terceira bateria, uma DW, e uma bateria eletrônica Roland V-Drum.

Em 2003, começou a produção de seu primeiro CD solo.

Hotel Básico - CD solo de Fê Lemos

O DISCO

Hotel Básico é o resultado muito feliz de um trabalho diferenciado no mercado “tecno-pop”.A música eletrônica de Fê Lemos apresentada nesse álbum, vai muito além das pistas.As batidas e os efeitos eletrônicos deixam de ser monótonos e passam a revitalizar o que até então era algo sem vida.Os vocais predominantes no disco são femininos, vozes belíssimas como da cantora Débora Blando traduzem o verdadeiro propósito do álbum: muita música dançante e poesia.Outro aspecto muito interessante são as letras que ora mais parecem poemas musicados num tom não calmo, mas eletrizante, a combinação poética do calmo e do pulso é a formula desse disco.Observar as letras, cantar e dançar são atitudes indispensáveis para aqueles que admiram a boa música eletrônica.Fê Lemos demonstra definitivamente suas qualidades como músico e compositor assina todas as músicas, exceto a faixa “Jardim das Gueixas” que é uma versão dançante da música de Ciro Pessoa (ex-Cabine C).Fê Lemos solta a voz em “Jardim das Gueixas” e “Nem Mar, Nem um Puto”, essa última uma versão mais completa da música “AUÁ-AUÁ” gravada pelo Capital Inicial no disco Eletricidade em 1991.Hotel Básico, primeiro disco solo do baterista do Capital Inicial, música tecno e poesia pulsante.

Músicas:

1.Jardim das Gueixas (Ciro pessoa-Ed.Warner/Chapell) /2. Nada por Esperar (Débora Blando/Fê Lemos) / 3. Castelo de Cristal (Silvana/Fê Lemos) / 4. Impressão (Fê Lemos) / 5. Descendo o Velho Chico (Talita/MJ Laurent/Fê Lemos) / 6. Busted in Brazil-instrumental (Fê Lemos) / 7. O Desejo faz Dançar (Débora Blando/Fê Lemos) / 8. Gente Que Passa (Ariela/Fê Lemos) / 9. Dibi e Vicky (Brincando no quarto secreto/instrumnetal)-Fê Lemos / 10. A Casa da Luz Vermelha (Fê Lemos) / 11. Nem Mar, Nem um Puto (Fê Lemos)

terça-feira, setembro 13, 2005

O disco (Dinho-solo 1995)

Dinho Ouro Preto



O disco (Dinho-solo 1994)

Vertigo

O disco (2004)

Gigante!

O disco (2002)

Rosas e Vinho Tinto

O disco (1998)

Atrás dos Olhos

O disco (1996)

Capital Inicial Ao Vivo

O disco (1994)

Rua 47

O disco (1991)

Eletricidade

O disco (1989)

Todos os Lados



O disco (1988)

Você Não Precisa Entender



O disco (1987)

Independência

O disco (1986)

Capital Inicial

O disco (1984)

Descendo O Rio Nilo (compacto)